Todo
o setor de transporte rodoviário de cargas brasileiro sabe da
necessidade de renovação da frota das empresas e dos caminhoneiros
autônomos, que, hoje, tem, em média 17 anos de idade. Esta idade média
elevada mostra um retrato importante do transporte brasileiro, que ainda
sofre com a falta de incentivos e de condições para que suas empresas e
seus autônomos possam rodar com caminhões mais novos, mais seguros,
menos poluentes e operacionalmente mais eficientes.
Esta idade média elevada também faz com que o transporte brasileiro
sofra com um grande número de acidentes e mortes nas rodovias, causados
por falhas que poderiam ser evitadas se houvesse melhor condições
viárias e de acesso ao crédito para a renovação de frota. Os Estados de
São Paulo e Rio de Janeiro anunciaram recentemente dois programas para a
renovação da frota de caminhões, um no Porto de Santos, exclusivo para
autônomos, e outro com base no modelo do México, que sucateia o caminhão
velho para retirá-lo de circulação antes de conceder o benefício para a
compra do novo. O SETCESP conhece este modelo de renovação de frota há anos, pois tomou contato com este projeto em viagem de sua diretoria ao México e acredita que somente sucateando os caminhões velhos o Brasil verá a idade média de sua frota de caminhões baixar e permitir que o transporte de cargas tenha melhores condições de equipamentos e operações. Estes exemplos precisam ser seguidos por todo o Brasil e estes projetos precisam ganhar espaço para ampliar seus benefícios a todos os transportadores. |
Fonte.: Presidência SETCESP http://www.setcesp.org.br/noticiacompleta.asp?codnoti=19656 |
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